Por que não deixar o gato ir à rua sozinho?

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Saídas sem supervisão deixam o gato exposto a doenças, acidentes e maus tratos.

Os gatos são conhecidos por fazerem passeios fora de casa diariamente, o que reforça o caráter independente que o animal apresenta. Essas saídas oferecem a oportunidade para que ele aja de forma natural e livre, brincando com ramos, trepando em árvores e caçando insetos. Essas saídas colaboram, inclusive, para a melhora do seu humor e bem-estar.

Entretanto, será que esse costume é sinônimo de vida saudável para o seu animal? Por mais que se trate de uma característica normal do gato, esse hábito pode apresentar alguns riscos para a saúde, uma vez que ele se expõe a um ambiente não controlado.

Entenda melhor alguns dos riscos envolvendo os passeios independentes dos gatos e alguns cuidados que você pode adotar para tornar esse momento mais seguro.

Atropelamento

Esse cenário é um verdadeiro pesadelo para qualquer pessoa que tenha um animal em casa. No caso dos gatos, uma saída sem supervisão é ainda pior, já que não há como o dono intervir para impedir que um acidente como esse aconteça.

Maus tratos

Outro cenário terrível e infelizmente real é a possibilidade de o gato sofrer maus tratos de outras pessoas. Muitos não gostam de animais e, por isso, cometem maus tratos diversos, como espancamentos e mesmo envenenamentos. Sendo assim, deixar o gato em casa é uma garantia de que sua integridade física seja assegurada.

Desaparecimento

Um dos principais riscos é que o passeio dele faça com que ele se perca e não consiga encontrar o caminho de volta para casa. Além de ficar exposto ao ataque de outros animais, ele não conseguir voltar para casa o deixa mais suscetível a sofrer acidentes e até mesmo de ser roubado por quem o encontra na rua. 

Por garantia, lembre-se de colocar no seu gato uma coleira com uma etiqueta de identificação que inclua seu nome e contato. Assim, caso o seu gato fique perdido, quem encontrá-lo pode devolvê-lo para você.

Outra solução interessante para evitar esse problema é colocar um microchip no animal. Nesse caso, caso ele se perca, será possível encontrá-lo e identificá-lo com rapidez.

Doenças

As saídas sozinho fazem com que o bicho entre em contato com gatos de rua, que podem ser portadores de doenças. Algumas delas, inclusive, podem ser graves ou mortais. Exemplos dessas doenças são: aids felina, cinomose, leucemia e a peritonite infecciosa.

Além das doenças que podem ser transmitidas pelo contato com outros animais, o animal também fica exposto a comer comidas estragadas. Isso pode levar a problemas, tais como lombrigas intestinais e infecções por fungos. Outra questão é que ele transita por locais não higienizados, tendo aumentada a possibilidade de ele virar o hospedeiro de pulgas e carrapatos.

Cuidados

Caso o seu gato ainda saia sozinho vez ou outra, é recomendado adotar algumas medidas para garantir maior segurança do animal. Uma delas é levar o felino regularmente ao veterinário, para que ele fique em dia com as vacinas necessárias e faça uma checagem geral do seu estado de saúde. É importante que não seja o seu gato a passar doenças para outros animais de rua.

Também é interessante esterilizar ou castrar o seu felino. Essa medida colabora para evitar que ele fique exposto a doenças e não contribua para a procriação indesejada de mais gatos, que provavelmente ficarão vagueando abandonados pelas ruas.

Uma prática que muitos donos adotam, mas que não é saudável para o felino, é cortar por completo as unhas dele. No caso das saídas, a falta das unhas o deixa desprotegido para defender-se de outros animais, o que o deixa ainda mais vulnerável.

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